Saiba como diagnosticamos a calvície feminina

Sim, existe calvície feminina, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Certamente, ela tem características diferentes daquela que vemos nos homens.

Diversos fatores podem levar à queda de cabelo, o que pode causar uma rarefação no couro cabeludo, por isso é importante diagnosticar corretamente o problema. 

Assim, tempos atrás nós teríamos que realizar uma biópsia de couro cabeludo, ou seja, retirar um pedacinho e mandar para análise. 

Porém, com a chegada da dermatoscopia e posteriormente da videodermatoscopia, que é um exame de imagem, a biópsia deixou de ser necessária na grande maioria dos casos. 

A grande vantagem é que se trata de um exame não invasivo e que nos permite analisar o couro cabeludo de forma bastante completa, guiando o diagnóstico. 

Por meio de critérios diagnósticos, a gente consegue afirmar se a mulher tem ou não alopecia androgenética. 

Quais são os sinais da calvície?

Aliás, uma pessoa que não apresenta calvície, tem mais fios de cabelo na parte de cima da cabeça do que na região posterior. 

Então, quando comparamos o topo da cabeça com a região posterior e o diâmetro dos fios se inverte, ou seja, os fios do topo estão mais finos do que na região posterior, é o primeiro critério para se fazer o diagnóstico da calvície feminina.

Porém, se nessa comparação os fios do topo se mantêm mais grossos, com hastes homogêneas, do mesmo diâmetro e sem espaços vazios, o diagnóstico mais provável é de eflúvio telógeno. 

Mas, uma vez que observamos uma variabilidade das hastes, com fios de vários diâmetros, óstios (os buraquinhos por onde saem os cabelos) vazios e o diâmetro maior na região posterior da cabeça, fechamos o diagnóstico da calvície feminina. 

Para tanto, é preciso consultar um dermatologista especialista em cabelo, que poderá realizar o exame e fazer a análise correta das imagens.

E, uma vez confirmada a calvície feminina, saiba que existem tratamentos. Então, se o seu cabelo está caindo mais do que o normal, se você tem notar