Histórico de câncer e tratamento de calvície feminina

Publicado por Clínica Muricy em

Mulheres com histórico de câncer podem tratar a calvície? 

Um seguidor perguntou se mulheres com histórico de câncer podem tratar a calvície, então vamos entender melhor como a calvície feminina funciona. 

Primeiramente, ela também é ocasionada por um hormônio chamado dihidrotestosterona, assim como a calvície masculina. 

Então, uma vez feito o diagnóstico, a mulher também precisa tomar a finasterida, em doses mais altas do que nos homens, porque elas não respondem à 1mg. 

Por isso, vale lembrar sobre a necessidade de sempre ter um acompanhamento médico em qualquer tratamento, para saber qual é a dosagem a qual cada mulher com calvície vai responder. 

Por outro lado, mulheres que têm histórico de câncer na família ou que já enfrentaram a doença, especialmente os de mama, útero e ovário, que estão relacionados ao estrógeno não podem fazer uso deste medicamento. 

Alterações hormonais

Isso acontece porque a finasterida provoca uma alteração no metabolismo hormonal. 

Assim, o bloqueio na conversão de testosterona em dihidrotestosterona, leva a um aumento na quantidade de testosterona no organismo. 

No caso das mulheres, esse aumento da testosterona é convertido em estrógeno, por meio de uma enzima chamada aromatase. 

Por essa razão, se a mulher tem histórico familiar de câncer de mama, não pode ter aumento dos níveis de estrógeno, portanto a finasterida é contraindicada para essas mulheres. 

Existe tratamento para calvície em mulheres com câncer?

Os últimos estudos mostraram que a espironolactona, que é um diurético poupador de potássio, também tem uma ação no receptor do folículo e consegue inibir a entrada desse DHT no folículo.  

Além disso, o medicamento se mostrou seguro nos casos de mulheres com histórico de câncer de mama. 

Então, para mulheres com calvície e histórico de câncer de mama, nós indicamos a associação de Minoxidil com espironolactona e laser de baixa voltagem. 

Mas, de qualquer forma, é fundamental que se tenha o acompanhamento médico, para que as dosagens sejam ajustadas e o tratamento seja eficaz, sem colocar a saúde em risco. 


0 comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *