Progressão da calvície: como interromper?
Progressão da calvície: é possível interromper esse avanço?
A progressão da calvície pode ser interrompida?
Como você sabe, a calvície é um processo evolutivo, ou seja, ela tem início em um determinado momento e vai piorando, aumentando com o passar do tempo, caso não seja tratada.
Então, sem tratamento algum, o cabelo vai diminuindo, miniaturizando, como a gente fala.
Com a ação do Minoxidil, é possível, claro, observar uma melhora, uma desaceleração do aumento da calvície, mas ela vai continuar acontecendo.
Por isso, a pergunta que os pacientes nos fazem é: existe alguma forma de bloquear a progressão da calvície?
E a resposta é sim, através do uso de um medicamento antiandrogênico.
Medicação para interromper progressão da calvície
Primordialmente, a causa da calvície está relacionada com um hormônio que se chama dihidrotestosterona.
Então, quando iniciamos um tratamento medicamentoso, nós sabemos que existe também uma melhora da calvície, um platô, com a preservação dos fios.
Então qual é a medicação que consegue bloquear a perda capilar?
A finasterida é a medicação responsável por bloquear uma enzima chamada 5-alfa-redutase.
Esta, por sua vez, está na reação de conversão da testosterona, que é um hormônio masculino, na dihidrotestosterona, a molécula que atua no afinamento do fio de cabelo.
É importante que os pacientes compreendam que essa interrupção do processo só vai acontecer se eles continuarem tomando a medicação.
Se o paciente parar, ele terá uma perda capilar progressiva depois. Por isso há a necessidade do acompanhamento médico.
Problemas com a finasterida
Além disso, há muito medo no uso da finasterida, embora ela seja uma medicação essencial no tratamento da calvície.
O medo é de haver alguma disfunção sexual. Mas isso acontece com menos de 5% dos pacientes que fazem uso do medicamento.
Também existem muitos estudos que apontam que isso pode estar relacionado a um fator emocional, não apenas pelo medicamento.
Por isso, aqui na clínica a gente acredita em uma abordagem multidisciplinar, com uma avaliação também da urologia, para verificar se o paciente tem alguma deficiência hormonal, algum tipo de predisposição ou qualquer problema relacionado à parte sexual.
Também é importante conversar com o paciente e verificar do ponto de vista psicológico se ele vai poder ou não fazer uso da medicação.
A gente sabe que o ser humano não é uma matemática.
Existem indivíduos que realmente têm problema de libido, de ereção e ejaculação, por isso o uso dessa e de qualquer outra medicação jamais deve ser feito sem orientação médica.
De forma que a automedicação de hormônios, de uma forma geral, é contraindicada.
Por isso há necessidade de uma consulta prévia, de se realizar exames laboratoriais e, claro, que seja feito um acompanhamento médico.
Ao menor sinal de qualquer alteração, a medicação será suspensa e nós iremos propor um tratamento diferente, sem o uso da finasterida via oral.
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