Barba como área doadora
Barba: como ela fica após o transplante?
A barba é uma opção como área doadora para pessoas que têm poucos fios de cabelo e desejam realizar um transplante capilar com a técnica FUE.
Já falei disso outras vezes, mas hoje eu vou falar especificamente sobre como fica a barba após a retirada dos folículos para o transplante, que é uma dúvida que tem surgido nas minhas redes sociais.
Quando a área doadora não é boa
Há várias pessoas em que as áreas doadoras têm baixa densidade pilosa.
Densidade pilosa é a quantidade de fios por centímetro quadrado existente na região posterior do couro cabeludo.
É o caso das pessoas que já passaram por transplantes capilares anteriores, até mais de uma vez e com a técnica da tira prévia, que nós utilizávamos antigamente.
Há pessoas que, infelizmente, têm pouca área, poucos fios por centímetro quadrado.
Nesses casos, quando a barba é bem densa, ela pode ser utilizada como fonte doadora.
Barba como área doadora
A barba não sofre ação dos hormônios da calvície, ou seja, é um fio definitivo.
Por outro lado, há dúvidas em relação ao rosto ficar marcado, com cicatriz.
Essa região da barba cicatriza muito bem. No dia seguinte ao procedimento praticamente nem parece que nós mexemos nesta região.
A face tem uma quantidade muito grande de glândulas sebáceas, que propiciam uma excelente cicatrização.
Óbvio que existe um limite de trauma, não é possível tirar a barba inteira de uma vez só.
Eu tenho que deixar espaços entre os orifícios para que a região cicatrize e volte ao normal.
Com um intervalo em torno de 6 meses eu consigo novamente extrair mais pelos da barba sem problema nenhum, no sentido de cicatrizes.
Os orifícios devem sem ser os menores possíveis, ou seja, vou usar o punch de 0,8, 0,75, porque os pelos da barba normalmente são uma unidade folicular só.
Então é possível sim usar a barba como fonte doadora!
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