Transplantes malsucedidos: é possível corrigir?
Saiba se os transplantes malsucedidos podem ser corrigidos
Há possibilidade de correção de transplantes malsucedidos? Saiba quando é possível corrigir resultados inestéticos.
Nos últimos 15 anos houve uma evolução dramática na técnica da cirurgia da calvície.
Então, começaram com os tufos grandes, que evoluíram para os mini e micrografts e depois para as unidades foliculares, tudo isso na região receptora.
Já na área doadora, dos tufos passamos para a tira e depois para o FUE, com a extração das unidades foliculares.
Mas tudo isso aconteceu muito rápido e a gente ainda se depara com pacientes que se submeteram a essas técnicas antigas e ficaram com resultados inestéticos
Assim, esses pacientes insatisfeitos nos procuram para saber se existe uma solução, uma forma de corrigir o problema e melhorar esse resultado.
Porém, a resposta não é positiva para todo mundo. Ou seja, depende do caso.
Quando não é possível corrigir?
Então, quando a linha de implantação anterior acaba sendo abaixada demais, pode-se dizer que é o caso mais difícil de se corrigir.
Porque, para mover toda essa linha da testa para trás, seria necessária uma cirurgia, com uma incisão grande e uso de expansão, o que não se faz normalmente.
Outra opção seria remover todas as unidades foliculares, o que não nos levaria a um resultado esteticamente bom.
Quando é possível corrigir?
Entretanto, quando há um pequeno erro no desenho, é possível arrumar.
Inclusive, é possível desmembrar os tufos e espalhar melhor os fios, preenchendo melhor a área, de uma forma mais uniforme e espalhada.
Com isso, a gente consegue acabar com aquele aspecto de cabelo de boneca, que ficou tão estigmatizado e deixa muitas pessoas com medo do transplante capilar até hoje.
Uma outra situação que podemos corrigir é fazer um aumento da densidade em casos nos quais a primeira cirurgia foi realizada com poucas unidades, o que deixa espaços entre elas.
Além disso, pacientes que fizeram a cirurgia com a técnica de tira nos perguntam se é possível tirar a cicatriz da área doadora.
Nesses casos, a resposta também é: depende. Há casos em que conseguimos reduzir o tamanho da cicatriz, mas precisamos contar com uma pele que tenha boa elasticidade.
Ou também podemos melhorar o aspecto da cicatriz transplantando algumas unidades foliculares, de forma a cobrir melhor essa marca.
Porém, o paciente precisa pesar muito bem essa decisão, caso ele ainda tenha área calva, para não investir sua área doadora fazendo enxertos para cobrir a cicatriz em vez de cobrir essa região calva.
De qualquer forma, o importante é que cada caso seja avaliado individualmente. Não existe uma receita única, tudo precisa ser avaliado e muito bem planejado.
Por isso, se você está incomodado com o resultado de uma cirurgia realizada há alguns anos, agende uma consulta e vamos conversar sobre isso!
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