Os pelos do corpo são opção de área doadora para calvícies extensas

Os pelos do corpo podem ser usados para complementar o volume dos cabelos nas áreas calvas e nesse post vamos explicar como isso é possível.

Antigamente, com a técnica da tira, isso não era possível. A área doadora se limitava ao couro cabeludo e também à elasticidade do couro cabeludo. 

Mas atualmente, com a técnica do FUE, nós atingimos o máximo da capacidade da área doadora dos pacientes e conseguimos utilizar outras fontes de pelos que não só o couro cabeludo. 

Dessa forma, conseguimos complementar a cirurgia da calvície, principalmente utilizando os  pelos da barba, porque ele se assemelha mais ao ciclo do cabelo e cresce em comprimento. 

O pelo do tórax, do braço e da perna são mais curtos e todo pelo ou cabelo transplantado vai com as características da área doadora. Por isso, a barba é a primeira opção. 

Como fica a barba depois do transplante?

Então, os pacientes que gostam de usar a barba mais cheia e longa têm dúvidas sobre continuar usando a barba após o transplante. 

Infelizmente, não é possível ter tudo. Se for uma calvície menor, é possível tirar a barba de uma forma aleatória, mais randomizada.  

Certamente, ela vai perder um pouco do volume, mas fica imperceptível. 

Uma outra opção muito usada são os pelos da região do pescoço, que já costumam incomodar a maioria dos homens e, portanto, muitos deles liberam a retirada de todos os pelos dessa área. 

Assim, não precisamos fazer a extração de forma aleatória e, dentro de um espaçamento, 

conseguimos retirar a maioria dos pelos dessa região. 

Mas se a área calva for muito extensa, o paciente tem que entender que ele não vai poder mais usar a barba como usava antes, porque ela vai se tornar uma área doadora e nós vamos tirar o máximo de pelos possível para o transplante.

Limite de trauma 

Da mesma forma que acontece no couro cabeludo, existe um limite de trauma. Então, a barba não vai ser retirada inteirinha de uma vez só.

Vamos remover a maioria e, com certeza, teremos uma uma segunda vez e até numa terceira vez para tirar mais pelos da barba. 

Cada paciente é único, por isso há necessidade de uma consulta individualizada, de uma avaliação prévia e de um exame físico para que a gente consiga estipular qual é o volume necessário a ser transplantado para um resultado estético bonito, natural e satisfatório.