Como o transplante capilar chegou às megasessões?

Publicado por Clínica Muricy em

A evolução do transplante capilar até as mega e giga sessões

O transplante capilar começou a se tornar um pouco mais popular na década de 1990. 

Naquela época, eram transplantadas 200, 300 unidades foliculares. Nem se compara com as atuais mega e giga sessões, quando são retirados 4, 5 mil unidades foliculares ou mais, quando utilizados pelos corporais. 

No máximo isso significaria uns 2500 fios por procedimento, já que as unidades foliculares que se apresentam no couro cabeludo podem ter até 4 fios cada, ou seja, eram procedimentos relativamente pequenos. 

Então, começamos a aumentar cada vez mais o número de folículos que obtínhamos nas cirurgias, passando de 1000 e chegando a 1500, o que foi uma vitória incrível, porque as nossas cirurgias perante a comunidade médica brasileira eram as mais longas, mais demoradas e as mais numerosas. 

Assim surgiu o termo megasessão, sendo que, atualmente, chegamos a 5.000 folículos em cirurgias de rotina no nosso dia a dia.  

Na verdade, até hoje não existe uma classificação para isso. Mas, mais ou menos, se padronizou megasessão até 3.000 ou 4.000 folículos e gigassessão acima disso. 

Mas é sempre importante deixar claro que existe um limite da área doadora de cada pessoa, embora com a utilização do body hair, ou seja, os pelos corporais, as nossas possibilidades no transplante capilar sejam ainda maiores.  

Outro fator importante é que temos que preservar a reserva capilar do indivíduo, porque ela  servirá para a realização de uma segunda ou até de uma terceira etapa da cirurgia. 

Os cabelos continuam nascendo na área doadora? 

Até hoje existe a ideia de que você remove o pelo da parte de trás e ele vai nascer de novo, mas infelizmente o cabelo não é uma muda, que você tira um pedacinho e ele cresce novamente. 

Então, o cabelo que você tira da parte posterior vai nascer no local onde será colocado. 

E também é preciso ter atenção sobre algo chamado limite de trauma, do ponto de vista vascular e nervoso, para que não se comprometa o resultado do transplante, assim como pelo tempo de anestesia

Cuidados na hora da cirurgia

Estamos falando de cirurgias longas, com 8 ou 9 horas de duração e é preciso ter um cuidado com o esgotamento da equipe envolvida no procedimento, para que o rendimento não caia. 

Os enxertos retirados das áreas doadoras têm um limite de tempo que podem ficar fora do corpo. 

Apesar dos cuidados, do uso de soluções específicas, de mantermos uma temperatura baixa, eles devem ficar no máximo 6 horas e meia fora no corpo para ser reintegrado no couro cabeludo. Desta forma, eles não sofrem danos. 

Inclusive, existe uma sequência, na qual os primeiros a serem retirados são os primeiros a serem colocados. Existe toda uma metodologia na realização da cirurgia, não é simplesmente tirar e colocar. 

Por isso, sempre falamos aqui que a cirurgia precisa ser realizada por um especialista, por um médico, pois é um ato médico.

Se você não cumprir todas as etapas necessárias, de forma correta, por mais que a unidade folicular seja bem tirada, ela não nasce depois. 

Além disso, há também o limite de proximidade entre as unidades transplantadas, que precisa ser respeitado para que esse cabelo possa nascer. Isso porque o corpo precisa de sangue e de oxigênio local para que o enxerto pegue. 

Todas essas questões precisam ser bem compreendidas por todos os pacientes que decidem se submeter à cirurgia, para que ele alinhe suas expectativas com a realidade do procedimento. 

Então, se você deseja fazer um transplante capilar, lembre-se que existem dois tipos de cirurgia, a FUT e a FUE. Ambas são corretas e difundidas em todo o mundo, porém nós fomos pioneiros na utilização da técnica FUE, com a qual é possível obter resultados extremamente naturais. 

Se você tem sofrido com a calvície e tem interesse em realizar um transplante capilar, agende uma consulta e venha conversar sobre as suas opções. 


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