A história do transplante capilar

Publicado por Clínica Muricy em

Conheça melhor a história do transplante capilar no Brasil 

Conhecer a história do transplante capilar no Brasil é muito interessante para derrubar alguns estigmas do passado que ainda persistem na mente de algumas pessoas e também é uma forma de exaltarmos o trabalho dos profissionais da área do nosso país. 

A história do transplante capilar no Brasil começou dentro da cirurgia plástica e o Dr. José Cândido Muricy foi um dos precursores dos transplantes no país. 

A história do transplante capilar: o início

Tudo começou na década de 80, quando os cabelos eram implantados em tufos, com punchs de 3 e 4mm, o que deixava o resultado um pouco artificial. 

Por isso, surgiu a famosa expressão “cabelos de boneca”, o que acabou estigmatizando os transplantes capilares e ainda hoje há pessoas que temem o procedimento por causa disso.  

Até então, não se tinha o conhecimento de como os fios de cabelo se agrupavam no couro cabeludo, nem a questão do posicionamento dos fios. 

Então, além dos tufos plantados separadamente, os cabelos ainda tinham um direcionamento incorreto, o que deixava o resultado ainda mais artificial. 

Naquela época, era tudo muito rudimentar e nem se sabia ao certo se o transplante iria vingar, se daria certo. 

Na verdade, era feito um transplante de pele, com um recorte da área doadora para a área receptora. 

Com o passar dos anos, passamos a frequentar os congressos internacionais, especialmente nos Estados Unidos, trazendo para o Brasil o que havia de mais moderno em termos de técnicas e de conhecimento para a época. 

Então, a técnica foi evoluindo e os profissionais brasileiros participaram disso, realizando estudos e pesquisas. Foi quando os primeiros cursos surgiram. 

A evolução das técnicas 

Mas, nessa história do transplante capilar, o que foi muito importante para o desenvolvimento das técnicas foi a descoberta das unidades foliculares, feita por um cirurgião do Texas. 

Ao observar no microscópio, descobriu-se que existia um padrão de distribuição das unidades foliculares, com 2, 3 ou 4 fios. 

Além disso, também observou-se a angulação dos fios, o que fez com que se modificasse a angulação do transplante de 90 graus para 45 graus. 

Assim, o cabelo crescia de forma que não se enxergava através deles, cobrindo ainda melhor a região calva. 

Essas unidades eram dissecadas em microscópios especiais e começamos a notar na prática da cirurgia resultados cada vez mais naturais e isso nunca parou de se desenvolver. 


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