FUE com tecnologia robótica
Será que a tecnologia robótica no FUE é melhor?
Hoje quero falar sobre a tecnologia robótica para a realização do transplante capilar FUE.
Aqui na Clínica Muricy nós optamos por não fazer a cirurgia com essa técnica. Mas por quê?
A técnica de transplante capilar FUE surgiu em 2002 e logo os cirurgiões perceberam que se trata de uma técnica de movimentos repetitivos, realizados pela mão do médico.
Então, nos Estados Unidos, surgiu a ideia de robotizar esse movimento e desenvolveram um robô que faz a incisão ao redor de cada folículo.
Ele não realiza a extração, apenas a incisão, de forma que não destrua as unidades foliculares.
Mas, paralelamente a isso, os equipamentos utilizados pelo médico também foram aprimorados e, com isso, os punchs reduziram muito mais de tamanho nos equipamentos manuais, se comparado ao robô.
Equipamentos manuais X tecnologia robótica
E, como o objetivo do transplante capilar são as mega sessões, com extração do maior número possível de folículos em uma mesma cirurgia, o trauma cirúrgico tem que ser pequeno.
Assim, infelizmente, o trauma que o robô faz é maior do que o trauma que os punchs manuais causam, por serem bem menores.
Mais trauma significa mais cicatriz, logo uma menor quantidade de exploração da área doadora.
Da mesma forma que, diminuindo a incisão, o trauma provocado é menor e, assim, é possível tirar mais folículos daquela região.
Então é por essa razão que aqui na Clínica nós optamos por não trabalhar com o robô e sim com os equipamentos que utilizam a mão do médico, que é muito mais maleável e articulável do que o robô.
Assim, conseguimos fazer incisões bem menores e utilizar áreas em que o robô não consegue chegar, inclusive regiões do corpo e barba, onde o robô não consegue atuar.
Então, se você deseja realizar um transplante capilar, agende sua avaliação e venha conhecer de perto a nossa estrutura e a forma como atuamos para que o seu resultado seja o melhor e mais natural possível.
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